sexta-feira, 25 de julho de 2008

Feminilidade Inesgotável

Por que a Estátua da Liberdade, símbolo da paz e da tranquilidade, está representada por uma deusa? Assim também, por que a Justiça está representada pela deusa Minerva, uma mulher com os olhos vendados, e não por um deus, uma figura masculina?
Paz, tranquilidade, justiça, amor são símbolos que normalmente estão relacionados com a imagem feminina de proteção, de sentimento materno, e a função feminina inclui, protege, abraça, solidariza, responde e finaliza. Feminilidade é uma confirmação fundamental da possibilidade feminina.

Outra confirmação é no campo genético: estudos recentes do campo científico-médico estão confirmando que as células-tronco têm muitas enzimas, muita umidade. As células-troco são células ordinárias muito poderosas, devido à sua capacidade de multiplicação. Como estão ligadas diretamente à feminilidade e à maternidade, essas células têm a capacidade de multiplicar três coisas muito importantes: fertilidade, flexibilidade e adaptabilidade.

A feminilidade se adapta a qualquer situação. Naturalmente úmido e flexível, o organismo feminino oscila mais. A mulher chora mais e é mais sensível. Se ela perde umidade, perde a flexibilidade.

O sistema moderno está ficando cada vez mais desértico, e a mulher consequentemente, está ficando mais árida, infértil. Quando a mulher perde a feminilidade, fica dura, inflexível, estagnada, acumulada, propensa ao câncer. Atualmente, os índices de câncer do aparelho genital feminino e também do seio aumentam assustadoramente.

A mulher precisa ter consciência da sua própria originalidade, vitalidade, fertilidade. Feminilidade é a multiplicação da potência feminina materna, da feminilidade ordinária.

Quando se envolve com o sistema, a mulher se masculiniza, esgotando sua potência feminina. Porém, desinvertendo o “destino tecnológico masculino” pelo destino ordinário, original, feminino, ela recupera sua luz inesgotável e pode sobreviver trilhões de anos, porque feminilidade é luminosidade infinita, inesgotável.

Mulher é a esperança da humanidade.

Inversão do estilo de vida feminino

Os hábitos são nossa segunda personalidade. Eles determinam nosso estilo de vida, tendências, destino.
Hoje em dia, com a facilidade de comprar comida pronta e produtos industrializados que não dão trabalho de preparar, ficou impossível controlar a ordem fisiológica.
Os resultados são bem visíveis, o estilo de vida degenerado, invertido é a principal causa de todos os males atuais, a começar pelo câncer. E todos esses males estão relacionados com o sangue: anemia, depressão, alergia, derrame, enfarte, etc. Tudo é uma conseqüência do descontrole do estilo de vida cotidiano. prejudicando a vitalidade, a fertilidade, a imunidade.
Oncologicamente já está confirmado sobre o consumo de origem láctea, sobre as farinhas e massas para o organismo da mulher: eles prejudicam a qualidade sanguínea, os hormônios, a mucosidade interna, a umidade do organismo.
O organismo feminino é produtor de leite, não é consumidor. O consumo do leite e de seus derivados (yogurt, queijo, manteiga) pela mulher é uma inversão da sua função produtiva de leite e vai causar o endurecimento dos seios, estagnando e acumulando, e isto é que leva ao câncer.
Ainda mais, o consumo de muita farinha e massas de cereais refinados, desintegrados, derretendo facilmente na boca, não secreta a saliva, tornando o suco gástico mais ácido dentro do estômago, pois falta mastigação, alcalinização, catalização, enzimas.
A prevenção é muito simples e fácil, compreensivelmente, razoavelmente, independentemente, basta prevenir pela boca! É gratuito, e pode ser feito em qualquer lugar e situação, já que a boca nos acompanha 24 horas por dia.
O consumo de proteínas animais também é um fator prejudicial para homens e mulheres, porque dentro da carne a coisa mais perigosa é uma substância química chamada “ptomaína”, também conhecida como “cadaverina”.
Por que essa ptomaína não é encontrada dentro dos organismos vivos? É que ela só aparece quando o animal é morto.Quem come carne morta vai engrossar, apodrecer, acidificar, danificar o sangue.
Diante dessa realidade, os cânceres de mama e de ovário aumentam assustadoramente, revelando que a cada 26 minutos uma mulher brasileira morre precocemente desse mal, em provocado pelo estilo de vida enfraquecedor da potência feminina e em grande parte pelos tratamentos “preventivos” utilizados na medicina infernizadora supermoderna..
Só no ano passado, milhares de mulheres no País tiveram seus seios amputados e/ou se submeteram a tratamentos químicos agressivos. Tratamentos como a mamografia, a mastectomia, a quimoterapia, considerados preventivos, estão sendo desaconselhados por um número crescente de oncologistas mais conscientes, que veem nessas novas tecnologias um fator para o agravamento dos cânceres de mama e de ovário.
A verdadeira medicina preventiva é a UTI Fmiliar, que sintoniza organicamente, independentemente para solucionar a conseqüência do câncer, interligando com sua causa, o sangue. A alimentação materna é a alimentação necessária, capaz de normalizar o sangue. A alimentação comercial é mais desejosa. Então, chegou a hora de desinverter e adotar um estilo de vida mais consciente, independente.

A morte de Ruth Cardoso


Um acontecimento recente, a morte de Ruth Cardoso, aos 77 anos de idade, de enfarte cardíaco fulminante, revelou um estilo de vida intelectualmente brilhante, porém desintegrado da ordem biológica, interna: uma inversão entre o estilo vital e a vida profissional, acadêmica, da qual ela foi um dos expoentes máximos, no campo da antropologia e da sociologia.

Antropóloga, casada com o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a vida de Ruth Cardoso foi marcada pelo brilhantismo dos estudos acadêmicos sociológicos, para onde ela focalizou toda atenção. Assim, Ruth Cardoso não percebeu a importância da interligação cérebro-coração com a função vital, fisiológica, ainda mais vivendo um estilo de vida muito intelectual, sem atividade física. Sofria de problemas cardíacos há mais de 10 anos, tendo passado por duas cirurgias nas coronárias, para desobstrução do fluxo sangüíneo.

A função cerebral funciona interligada com a função cardíaca, e o coração é um órgão que fortalece pelo uso. Utilizando o cérebro sem o coração, este órgão perdeu sua forma/função e enfartou. Debilitado, entupido pelo sangue engrossado, pesado, o coração não consegue funcionar. Podemos aproveitar este acontecimento triste para aprender a prevenir, treinando para saber solucionar independentemente, conscientemente, vitalmente.

Tudo pode ser prevenido e solucionado pela boca. Ali, a matéria-prima que entra se transsforma em sangue.

Então, temos algumas sugestões bem importantes.
Para evitar o consumo de “ptomaína” e “cadaverina”, encontradas nas carnes abatidas, mortas, e em maior quantidade nas carnes vermelhas, deve-se comer coisa viva. Vitalidade é integralidade; desintegrado é morto.
Muitas pessoas que seguem uma alimentação provocadora, têm entupimento dos vasos capilares cardíaco e cerebral, e derrame também. Para evitar esses problemas, seria bom reconhecer uma qualidade de enzima que se chama lombroquinase. Ela é uma mucosidade da natureza, que pode ser encontrada no nattô de soja fermentada (nattoquinase) e que terapeuticamente já está sendo bastante usada.

Quando se come nattô, já se evita o entupimento das coronárias. Também se encontra lombroquinase no cordão umbelical e no muco da michoca. Simultaneamente, deve-se mudar para uma alimentação normal. Inumeráveis enzimas dessa qualidade são encontradas dentro dos alimentos integrais, vegetais, cereais, leguminosas e, quem comer esse tipo de alimentos, vai regularizar o sangue, a mucosidade e também, vai desintupir as coronárias.
Então tudo é consequencia do estilo de vida cotidiano, do estilo preventivo.

Por isso, a salivação, com o soro salivar, sugando a própria saliva, pode ser aplicada efetivamente em lugar do soro hospitalar. Essa estimulação da gota de soro salivar pode regularizar uma situação de perigo, pois não depende de equipamento tecnologicamente avançado, custoso, patologico e, melhor ainda, não custa nada, porque a salivação acompanha a boca, 24 horas por dia.

100 ANOS DE IMIGRAÇÃO JAPONESA

DIGNIFICANDO A NATUREZA FEMININA

Nascida na província de Kobe, ao sul do Japão, desde os seis anos de idade Bernadette Kikuchi teve que aprender a lidar com a dor da perda do pai e, mais tarde, com a realidade de um país em guerra, profundamente arrasado pela rendição do exército japonês às tropas aliadas.
O treinamento que teve com a mãe, desde cedo, e mais tarde, a partir dos 18 anos, em Tóquio, frequentando a Escola Ignoramus, fundada por Georges Oshawa e Mme. Lima Ohsawa, solidificou sua personalidade de mestra e líder feminina, que logo iria se evidenciar internacionalmente.
Aos 22 anos de idade, ela desembarcou no Porto de Santos com seu companheiro, o educador Tomio Kikuchi, e o primeiro dos cinco filhos, então com um ano de idade. Há 53 anos no Brasil, Bernadette Kikushi vem se dedicando a fazer ressurgir a verdadeira feminilidade original, apostando uma vida inteira para o treinamento bio-estratégico de vida, em solidariedade a todas as mulheres.


Honra ao Mérito

Bernadette Kikuchi, 77 anos, é uma testemunha-viva dos acontecimentos que marcaram a história de lutas e sacrifícios dos imigrantes japoneses no Brasil. No dia 18 de junho passado, esteve presente às solenidades oficiais organizadas em Brasília por uma comissão do centenário da imigração, nas quais seu companheiro, o educador Tomio Kikuchi, foi um dos homenageados, agraciado com uma medalha de mérito pelo seu trabalho em prol das comunidades desses dois países.
Num encontro com o príncipe herdeiro Naruhito, do Japão e o Presidente do Brasil, Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, ela foi a única mulher de um imigrante presente à solenidade a ter a deferência de um momento significativo com o príncipe Naruhito.
Acompanhando o educador Tomio Kikuchi em 53 anos de vida no Brasil, ela sentiu simultaneamente a responsabilidade feminina de educadora, e enfrentou muitas dificuldades para atender aos compromissos solidários, tratando de pessoas doentes, lidando com a miséria, insegurança.
Por um momento, nas festividades de comemoração, ela e seu companheiro, treinados na vida simples e adversa, perceberam que as comemorações, homenagens e festas pelo Centenário deixaram em segundo plano, ocultamente, o desmoronamento de muitos dos valores que os primeiros imigrantes não só os japoneses- trouxeram ao novo país e sentiram muita tristeza. O sentido original da festa se perdeu, a fertilidade e a vitalidade foram destruídas. Antigamente, as mulheres faziam mutirão para preparar as comidas, mas hoje a festa é custosa, extravagante, profissionalizada, sem a originalidade que caracteriza a festa fértil, vital, fortalecedora.
O pioneiro imigrante japonês dedicou sua vida inteira para formar seus filhos e netos, para que tivessem um título acadêmico, profissional maravilhoso, mas eles foram envolvidos pelo sistema superconsumista que supervaloriza o dinheiro e desmorona a solidariedade familiar, destruindo a personalidade dialogável, comunicável, confiável, ficando sem direção, desgovernados, como pipas cuja linha arrebentou. Assim inutilizou-se todo o esforço dos pais.

Cinco poderosas cooperativas de imigrantes e suas filiais no sul do continente fecharam, grandes bancos tiveram o mesmo fim, ao passar dos pais para os filhos e netos. Num mesmo exemplo de desmoronamento, 80% das famílias japonesas se desintegraram por falta de diálogo confiável entre marido e mulher, pais e filhos, envolvidos nessa tendência catastrófica. Até os centros culturais das colônias japonesas perderam a qualidade de sua função devido às numerosas brigas entre seus dirigentes e lideranças, comprometendo o futuro de suas organizações.
Por isso, a festa dos 100 anos é o exemplo de festa mais triste, com muitas mulheres sofrendo, desanimadas com o futuro.
“Bernadette é vitoriosa, porque quem perde externamente é que ganha. A qualidade do treinamento feminino inesgotável funcional, é a finalização cotidiana. E isso é a mulher quem faz, a mãe. A potência feminina focaliza mais a função interna, cardíaca, sangüínea, sempre perdendo para poder ganhar. Todo mundo está querendo se tornar vitorioso monetariamente, mas internamente está derrotado, falou entusiasmado o Professor Kikuchi. “Mãe de cinco filhos, todos partos feitos em casa, sem médico. Agradecendo tudo, utilizando tudo, dificuldades, crises, adversidades, porque tudo é útil para desenvolver com visão feminina mais original e solidária, com todas as mulheres, ela jamais gastou um tostão com produtos de beleza, cosméticos, moda, aparência. Bernadette jamais gastou o tempo inutilmente. Foi minha companheira nos acontecimentos de vida e morte um acidente de carro muito grave, em que me feri e ela quase morreu; a invasão de nossa casa por bandidos armados ou situações de doença, miséria e insegurança.”, concluiu.


Testemunhas-Vivas da História


Dr. Yoshinobu Takeda, médico formado na Universidade Imperial de Kyushu, foi enviado a São Paulo pelo governo do Japão como assistente médico da colônia japonesa no Brasil. Ele foi o médico mais brilhante da história dessa colônia, foi um dos três fundadores do Enkio, uma importante associação de assistência da colônia japonesa em São Paulo. Viveu 98 anos.
Sra. Yoshiko Hanashiro, natural da ilha de Okinawa, completou 100 anos neste ano do centenário da imigração.Chegou ao Brasil em 1928. Teve 11 filhos.
Esses dois exemplos de longevidade, Dr Yoshinobu Takeda e a Sra. Yoshiko Hanashiro, estão entre os 157 imigrantes japoneses com idade de 80 a 100 anos, cujo estilo de vida determinou uma constituição normal, vital, seguindo a natureza ordinária.
Há 100 anos atrás, as pessoas viviam um estilo de vida mais tradicional, não comiam produtos industrializados, faziam refeições em casa e não saiam para restaurantes. Naquela época, não havia coca-cola, nem hamburguer. O estilo de vida atual está prejudicando a vitalidade das pessoas e reduzindo a duração da vida para 40, 60 anos.
A tendência atual da maioria dos imigrantes japoneses é também de um destino decadente, mas recuperando a originalidade poder-se-á desinverter para um estilo ascendente.

O dr. Yoshinobu Takeda era médico, mas sofria de gastrite, úlcera prre-cancerosa do estômago e piorréia. Quando procurou o Professor Tomio Kikuchi, mudou seu estilo de vida para hábitos mais conscientes e desapareceram todos os sintomas das doenças. Reconhecendo a maravilha da regularização do sangue, viveu até os 98 anos dizendo que ia completar 100, mas foi atropelado e morreu antes disso.
A Sra. Yoshiko Hanashiro há 20 anos atrás sofria de artrose grave, com dores nas juntas do corpo todo, febre, inapetência e depressão. Quando fez a dieta recomendada e o tratamento da uti familiar, orientada pelo Professor Kikuchi, inacreditavelmente desapareceram aqueles sintomas infernais. Assim ela recuperou a vitalidade e conseguiu chegar aos 100 anos. A auto-educação vitalícia é exatamente a recuperação do estilo de vida sagrado, inderrotável, inviolável quando focaliza na potência feminina materna, na culinária da vida.

ARTE FUNDAMENTAL DA VIDA

Bernadette Kikuchi

Lótus, uma raiz milagrosa


No encerramento das aulas de culinária deste semestre, a mestra Bernadette Kikuchi incluiu a preparação do sumo de raiz de lótus no cardápio, usado para fortalecer os pulmões, em caso de gripes, resfriados, tosses, bronquites.
Esta raiz é vendida com o nome de “renkon”, correspondente à palavra raiz de lótus no idioma japonês, nas feiras-livres e nas lojas orientais do Bairro da Liberdade, nas ruas Galvão Bueno e Rua dos Estudantes e no Ceasa.
Quando começa o frio, com a chegada do inverno, essas raízes são muito procuradas, pois estimulam a secreção do catarro, desacumulando os pulmões. Para potencializar o efeito desse preparado, deve-se seguir uma alimentação mais simples, à base de cereais integrais, legumes e verduras, evitando-se o consumo de farinhas, massas, óleos, proteínas animais e cereais descorticados.

Receita de Sumo de Lótus:

Ingredientes:
1 raiz de lótus média

Escolher uma raiz de lótus da época, fresca, fechada com nó nas duas extremidades. Lavar a raiz de lótus com uma escova de vegetais e usar ao natural, sem descascar. Para o sumo, só usar as extremidades.

Cortar as duas extremidades de 3 a 5cm de comprimento, dependendo da espessura da lótus, até atingir o peso total de 130 a 150gr, mantendo os nós, porque esta parte é mais yang, mais concentrada, mais nutritiva e funciona melhor para o tratamento, do que a parte do centro. Reservar a parte central do corte, que sobrou, para cozinhar ou fazer croquetes.

Ralar em cima de um prato, com ralo fino; tirar o sumo, espremendo a parte ralada dentro de um paninho fino de algodão. Tomar ao natural, acrescido de um pouquinho de shoyu, caldo de conserva de ameixa umê ou sal.
Para criança pequena, servir apenas ¼ de copo desse preparado. Para adultos, de ¹/³ a ½ copo.
D. Bernadette recomenda não jogar fora o bagaço da lótus que foi espremida para a receita do sumo, usando-o rapidamente no preparo de sopas, papas, odiás, bolinhos.
Uma opção bem atrativa e saborosa é a receita de barquette de raiz de lótus, acrescentando outros ingredientes.



Receita de Barquete de Raiz de Lótus:


INGREDIENTES:
200 gr de raiz de lótus
60 gr de cenoura
60 gr de cebola
1/3 de copo de farinha de trigo integral balanceada (60% de integral; 40% de branca)
1 colher de chá rasa de sal

Misturar o sal e os ingredientes ralados, peneirar a farinha e ir misturando levemente tudo junto, com cuidado para não empelotar. Dividir em 16 porções, colocar cada porção em cima de uma folha de trifólio ou salsão, polvilhada com farinha branca, espalhando sobre cada folha cuidadosamente, com 0,5mm de altura e depois fritando em óleo quente. Servir quente com um pouco de nabo ralado ou limão cortado.

Pode-se também fazer a receita acima aproveitando o bagaço da lótus usada para fazer o sumo (página anterior), acrescentando uma parte de lótus ralada, até completar 200 gr no total, sem incluir a farinha de trigo na massa.

Pode-se usar a mesma massa para fazer croquetes ovais, achatados, com 0,5cm de altura; ou dar-lhes o formato de coração, colocando um pouco de massa em uma forma adequada e, em seguida, tirando da forminha e fritando no óleo bem quente.

Pode-se também usar somente o bagaço da lótus, acrescentando um pouco de farinha de trigo para dar liga e, com o auxílio de uma colher de sopa grande, mais funda, formar os croquetes. Para fritar bem dentro do croquete, é preciso fazer uns furinhos com um palito ou garfo e, em seguida, ir virando a massa da colher para o óleo bem quente.

A parte cortada (meio da lótus) que não foi usada para o sumo pode ser aproveitada para cozinhar, fritar ou para fazer croquetes, misturando cebola e cenoura raladas.

Para chás, usar a parte do nó, cortando de 2 a 3mm de espessura, com o nó voltado para cima e a parte do corte para baixo. Cozinhar no vapor por 5 minutos. Para quantidades pequenas, usar fogo forte. Depois secar na sombra, em lugar arejado, até secar bem e guardar em um pote fechado.

Ressurreição da Feminilidade

A mídia gosta de apresentar o que considera mulheres poderosas. O professor Kikuchi fez esse comentário, numa de nossas reuniões femininas das quartas-feiras, trazendo nas mãos duas revistas. Uma delas falava a respeito da mulher do presidente da França, "o presidente sampaku francês", e outra apresentava na capa "seis mulheres que comandam grandiosos negócios". Essas mulheres, fortes e poderosas segundo a mídia, seriam exemplo de originalidade feminina, originalidade materna?

A mulher moderna pode ser exemplo de enfraquecimento, de semi-falecimento da feminilidade e da maternidade, da qualidade e da personalidade feminina, enfim da própria originalidade feminina. O poder feminino moderno é masculinizado, e precisamos observar o que acontece no mundo, até pela mídia, para aproveitarmos os problemas existentes e refletir, solidariamente.

É preciso recuperar a originalidade feminina, fazer renascer essa originalidade do estado de desmoronamento que se observa e que vai em direção do pior. "Quando a mãe faz cesárea, nasce junto com o filho, também, a mãe cesariana", uma mãe que não é normal, no sentido de sua originalidade. Com a perda da originalidade feminina, quando aparência, profissão, poder, são valorizados como a parte principal da Mulher, da Mãe, perdem-se outros aspectos da originalidade, da própria natureza feminina.

"Precisamos", alertou o Professor, "descobrir o processo de recuperação e direção do:
Instinto Feminino Materno;
Percepção Feminina Materna;
Conscientização Feminina Materna;
Entusiasmo Feminino Materno;
Responsabilidade Feminina Materna;
Afeto Feminino Materno".

A salvação e recuperação dessa originalidade é pela boca, porque não é só o peixe que morre pela boca. A recuperação familiar, da qualidade da alimentação familiar, portanto, não será possível enquanto a mulher ficar na dependência da comida de restaurante, envolvida pela alimentação comercial, moderna.

Dentro de sua sensibilidade feminina, é mais fácil para a mulher perceber, quando é mãe, observar a saúde da criança, observando reações de alergia, hipersensibilidde, bronquite; todas as doenças acontecem pela boca, diretamente relacionadas com a comida.

A Natureza criou a mulher dentro de sua originalidade, que está se perdendo, e a natureza feminina está mais sintonizada com a natureza mesma, afirmou o Professor, lembrando que a natureza é muito mais poderosa e educativa do que Deus.

Ao final da reunião, o Professor alertou para o perigo que cerca a mulher moderna, desesperada, esforçando-se inutilmente porque, se não procurar renascer em sua originalidade, perde a feminilidade e quando acaba a feminilidade acaba também a família.

Equipe editorial

Célia Nogueira, Ágatha Schutz, Sonia Barsocchi, Antonieta Luzia Vertullo, Amélia Aoki, Maria Oliveira.