sexta-feira, 13 de julho de 2007

Soberania Feminina

Autoliderança com simpatia e elegância são requisitos essenciais

As reuniões femininas das quartas-feiras, no C.I.A.E.V., em São Paulo, são oportunidades para nós, mulheres, podermos dialogar focalizando assuntos que se relacionam com a nossa realidade, neste momento em que tudo está se agravando, pela desfocalização e inversão da função feminina.

É um momento bem caótico, de despersonificação da mulher e do homem, pela supervalorização da aparência, do que é externo, pela supervalorização do consumo, do dinheiro, da profissionalização e do excesso de informação tecnológica, científica, robotizante.

Nossa sobrevivência depende de saber decidir, soberanamente, com independência e autoliderança, nos direcionando a questionar e responder efetivamente para nós mesmas, nossos maridos, nossos filhos, parentes e a sociedade.

É preciso aprender a fazer por nós mesmas, com independência. Muitas pessoas não o fazem, ficam cobrando das outras ou simplesmente acham que fazer sua parte é pegar o melhor pedaço.

A mulher se torna soberana ao treinar constantemente a autoliderança, reconhecendo o que tem de fazer e vai melhorando sempre, sem fugir do problema. Refletindo, decidindo cada vez mais por si própria, percebe os problemas, as dificuldades, e cuida do que é necessário fazer, sem apelar para decisões custosas, enganosas.

Soberania é compromisso, é consciência da mínima necessidade, que começa pela boca, evitando comer demais para não destruir a constituição feminina.

Também é dignidade, dignificando o diálogo mútuo para refletir cada vez melhor, com simpatia, elegância e ritmo, escolhendo a palavra que vai estimular e salvar, prevenindo as situações de perigo. Isso é soberania.

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